domingo, 12 de julho de 2009
À Deriva.
Sinto-me como um barco à deriva. Estou perdida em uma dimensão surreal de pensamentos. Perdida em um mar e sujeita a tempestades contínuas e inacabáveis. Raios e trovões povoam a minha jornada.Estou à procura de uma saída, rezando para que Poseidon possa me mostrar o caminho e com a ajuda de Éolo me soprar para a margem da mais próxima praia. Tento sobreviver às grandes tempestades que frequentemente assustam o mar em que me encontro, estou sujeita a grandes ondas, como tsunamis que tão fortemente cobrem meu barco e mais uma vez muda a minha rota, me levando para mares ainda mais distantes de meu porto. Mas me mantenho firme e forte até que um barco me encontre ou o milagre da praia apareça no horizonte me mostrando o primeiro raio de sol em muito tempo. O que tem me salvado, me feito companhia nessas longas noites de tempestades é a minha fiel e companheira lua. Só ela escuta os meus lamentos, só ela me dá consolo, só ela me compreende e ilumina minhas noites de eterna escuridão. E nesse momento ímpar de minha vida, encontro a mais vaga solução, esperar. Apenas esperar, deitar em meu convés, admirar a minha companheira lua e esperar que na próxima esquina apareça o meu tão sonhado porto, para enfim, libertar a minha mente cansada lotada de pensamentos confusos.
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